O presidente americano, Barack Obama, acusou neste sábado o governo sírio de Bashar al-Assad de assassinar civis em um "ataque indescritível" na cidade de Homs e pediu sua renúncia.
"Assad deve por fim agora a sua campanha de assassinatos e de crimes contra seu próprio povo. Deve dar um passo atrás e permitir que comece de imediato uma transição democrática", afirmou Obama em comunicado.
A contundente condenação do presidente americano foi feita em meio a informações de que mais de 200 civis foram assassinados em uma noite por ataques a bomba das forças sírias em áreas residenciais da conflituosa cidade de Homs.
O Conselho de Segurança da ONU se reúne para elaborar um projeto que condene o regime de Assad e aderir ao plano da Liga Árabe de uma transição política, enquanto o ministro das Relações Exteriores da Rússia tem programada uma reunião com o líder sírio em Damasco na próxima semana.
"Hoje o governo sírio assassinou centenas de cidadãos sírios, incluindo mulheres e crianças em Homs, através de ataques a bomba e outras formas de violência indiscriminada, e as forças sírias continuam impedindo que milhares de civis feridos recebam assistência médica", disse Obama.
"Condeno firmemente o indescritível ataque do governo sírio contra o povo de Homs e expresso minha profunda empatia com aqueles que perderam seus entes queridos", afirmou.
O presidente americano afirmou que o Conselho de Segurança da ONU "agora tem a oportunidade de enfrentar a brutalidade do regime de Assad e de demonstrar que é um defensor confiável dos direitos universais escritos na Carta das Nações Unidas".