Ilha de Giglio - As operações de busca no "Costa Concórdia", naufragado em 13 de janeiro na ilha italiana de Giglio, foram suspensas novamente em função do mau tempo, assim como os preparativos para bombear combustível. Na véspera, foram iniciadas as operações preliminares para bombear o combustível que ameaça contaminar a ilha italiana de Giglio.
A equipe técnica da empresa holandesa Smit Salvage, encarregada do bombeamento do combustível, quer estudar todas as possibilidades para extrair de maneira segura as 2.400 toneladas de combustível de dentro dos 23 tanques do navio.
[SAIBAMAIS]Na segunda-feira à tarde, uma mancha de óleo de cerca de 200 metros por 300 surgiu não muito longe do navio e os especialistas em meio ambiente acreditam que tenha emergido após o naufrágio, trazida pelas correntes marítimas.
Na terça, um barco especial do Ministério do Meio Ambiente lançou boias absorventes em torno da mancha, composta por detergentes e óleo de cozinha e de motor.
Nesse meio tempo, os mergulhadores militares abriram um novo buraco no casco do barco, a cerca de 20 metros de profundidade, e localizaram o 16; corpo na ponte número 3, onde ficava grande parte dos botes salva-vidas.
No total 16 pessoas permanecem desaparecidas.
O promotor geral da região considerou nesta terça que a justiça não deve limitar a sua investigação ao capitão Francesco Schettino, e sim se concentrar também nas eventuais responsabilidades da empresa proprietária do transatlântico, a Costa Crociere.
Schettino e seu imediato a bordo, Ciro Ambrosio, são por enquanto as únicas pessoas acusadas do naufrágio. Foram acusados por homicídios múltiplos, naufrágio e abandono de navio, mas não foram indiciados formalmente. O comandante do navio é mantido em prisão domiciliar.