Washington - O presidente americano, Barack Obama, comemorou nesta segunda-feira (23) a decisão da União Europeia (UE) de impor um embargo ao petróleo iraniano, em uma tentativa de cortar a verba do programa nuclear de Teerã.
Obama disse, em comunicado, que aplaudia as ações da União Europeia para "impor sanções adicionais ao Irã, em resposta ao seu contínuo repúdio a cumprir seus compromissos internacionais com relação ao seu programa nuclear".
A decisão dos países da UE de impor um embargo petroleiro global sem precedentes ao Irã demonstra "mais uma vez a união da comunidade internacional frente à grave ameaça que representa o programa nuclear iraniano", avaliou Obama, prometendo que seu país imporá no futuro "novas sanções para aumentar a pressão sobre o Irã".
Obama citou o exemplo do banco Tejarat, que foi agregado à lista negra americana das empresas sancionadas por apoiar o programa nuclear iraniano.
Segundo o Departamento do Tesouro, que tomou esta decisão, o Tejarat é o terceiro banco da República Islâmica.
Os departamentos do Tesouro e de Estado tinham "saudado" nesta segunda, antes de Obama, as medidas da UE.
[SAIBAMAIS]"Estas medidas representam uma nova e importante etapa nos esforços da comunidade internacional para aumentar fortemente a pressão sobre o Irã", anunciaram os dois ministérios, em um comunicado comum.
As resoluções europeias são "coerentes" com as tomadas em 31 de dezembro pelos Estados Unidos, que "apontam para o Banco Central iraniano" e para conseguir uma "redução dos ganhos que o Irã extrai de seu petróleo", informou o texto conjunto.