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EUA têm ''alguma ideia'' de quem matou cientista iraniano

O chefe do Pentágono, Leon Panetta, disse nesta quinta-feira que as autoridades americanas têm "alguma ideia" sobre quem está por trás do assassinato do cientista nuclear iraniano em Teerã, que "não teve qualquer envolvimento" dos Estados Unidos.

Em um encontro com soldados em uma base militar do Texas, Panetta garantiu que Washington "não está envolvido, de forma alguma, no assassinato que ocorreu" em Teerã esta semana.

"Não tenho certeza de quem está envolvido, mas fazemos alguma ideia de quem pode ter participado", indicou Panetta, sem dar detalhes. Os Estados Unidos negam as acusações de Teerã sobre o envolvimento americano no assassinato do cientista Mustafah Ahmadi Roshan, também atribuído ao serviço secreto de Israel.

O ataque, o quarto contra cientistas iranianos nos últimos anos, alimentou as especulações sobre possíveis esforços israelenses e americanos para sabotar o programa nuclear do Irã. O guia supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, atribuiu o assassinato de Roshan à Agência de Inteligência Americana (CIA) e aos serviços secretos israelenses (Mossad).

Ahmadi Roshan era o vice-diretor para assuntos comerciais da central nuclear de Natanz, principal unidade de enriquecimento de urânio do Irã, e foi morto na explosão de uma bomba magnética colocada em seu veículo por um motociclista, quando se deslocava por Teerã.