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Siamesa chilena, separada da irmã na terça-feira, corre risco de morte

Santiago - A evolução das ex-siamesas chilenas de 10 meses, separadas depois de uma longa cirurgia, é crítica e uma delas provavelmente deve morrer, de acordo com o mais recente boletim médico divulgado nesta sexta-feira pelo dr. Osvaldo Artaza, diretor do Hospital Luis Calvo Mackenna.

Segundo ele, a situação da irmã menor é a mais grave.

"A evolução de María José foi ainda mais grave e delicada. Ontem à tarde apresentou um episódio de bradicardia extrema que precisou de reanimação e medidas extraordinárias. Isso significa que María José corre o risco de vir a falecer", afirmou.

A outra irmã, María Paz, evolui um pouco melhor.

As irmãs foram separadas na terça-feira de maneira bem sucedida depois de uma complexa cirurgia de mais 20 horas e na qual participaram 100 profissionais.

Os médicos, no entanto, alertaram que as primeiras 48 a 72 horas eram críticas.