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Ao menos 13 civis foram mortos hoje na Síria pelas forças governamentais

Ao menos 13 civis morreram neste sábado (10) na Síria na por disparos das forças de segurança em postos de controle do governo, operações de repressão e durante um funeral, divulgou o Observatório dos Direitos Humanos sírio.

A organização anunciou, em comunicado, a morte de quatro pessoas na localidade de Maaret al Neeman, em Idleb no Norte do país, quatro na província central da Homs, três em Hersata, nos arredores de Damasco, e dois em Deraa no Sul do país.

O regime sírio tem sido alvo de críticas de várias entidades devido à crescente onda de violência no país.

Ontem, os Estados Unidos manifestaram-se "extremamente preocupados" com as informações da oposição síria que dão conta de que o governo sírio prepara um "ataque em grande escala" à cidade de Homs, onde
morreram pelo menos 18 pessoas.

O Conselho Nacional Sírio alertou que tropas e veículos do presidente Bashar al-Assad rodearam Homs e avisaram uma iminente "invasão" da cidade, que poderá acabar em "massacre".

Homs, um dos principais bastiões da oposição síria, foi alvo de crimes contra a humanidade desde que começou em meados de março a revolta popular contra o presidente Al-Assad, segundo a organização internacional Human Rights Watch.

A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Victoria Nuland, realçou a necessidade de o regime sírio cumprir a petição da Liga Árabe de autorizar o acesso de observadores internacionais e de jornalistas.

Ao todo, pelo menos 32 pessoas morreram ontem na Síria, incluindo sete crianças e quatro soldados desertores, durante a repressão por parte das forças de segurança das manifestações contra o regime de Bashar
al-Assad, de acordo com a oposição.