MOSCOU - A polícia russa descobriu que um homem de 45 anos, detido na semana passada por profanar sepulturas nos cemitérios da região de Nijni-Novgorod, a 500 quilômetros de Moscou, fabricava bonecas com os corpos que guardava na própria casa.
"Foram encontradas 28 bonecas de tamanho natural", explicou a porta-voz da polícia, Svetlana Kovylina, num , divulgado pela imprensa russa, e no qual podem ser vistas imagens filmadas no apartamento do suspeito, em meio a uma grande desordem, entre roupas, brinquedos, jornais e livros.
Os corpos estavam vestidos, com os rostos cobertos. As mãos e as pernas apresentavam-se com meias.
O ministério russo do Interior havia iniciado uma investigação na região depois de uma série de profanações observadas em 2010 e 2011. Suspeitava, no começo, de movimentos "extremistas", depois da descoberta, nos últimos anos, da existência de vários grupos satânicos.
No final, segundo um comunicado do ministério, tratava-se de um homem "bastante conhecido nos círculos científicos, com doutorado em cultura céltica e autor de numerosos livros e estudos sobre toponímia e onomástica".