Santiago - Uma equipe de resgate, formada por mergulhadores e homens do exército, bem como a polícia chilena retomaram este sábado a busca pelos restos mortais de duas dezenas de pessoas que continuam desaparecidas desde o terremoto seguido de tsunami que arrasaram o centro-sul do Chile em fevereiro de 2010.
"Recomeçamos as buscas (...). Os mergulhadores vão fazer uma busca detalhada nos locais onde se possam encontrar os restos", afirmou a meios de comunicação locais José Antonio Orellano, governador de Talca, 250 km ao sul de Santiago.
Segundo explicou a autoridade local, os mergulhadores seguiram a informação passada pelos familiares de uma dezena das 24 pessoas que continuam desaparecidas e estabeleceram 13 pontos na desembocadura do rio Maule, na cidade de Constitución, onde o tsunami devastou toda a costa.
A equipe tem previsto revisar os pontos diariamente durante 22 dias, período que poderá ser prorrogado caso os resultados sejam favoráveis.
"O objetivo de tudo isto é poder atender às famílias, buscando as ossadas de seus familiares para dar a eles um descanso como deve ser", explicou Orellano.
A região central do país andino foi sacudido, em 27 de fevereiro do ano passado, por um terremoto de 8,8 graus na escala Richter, seguido de um tsunami que arrasou cidades inteiras, deixando 523 mortos e 24 desaparecidos.
O forte terremoto causou, ainda, danos no valor de US$ 30 milhões.