Havana - O opositor cubano Guillermo Fariñas, prêmio Sakharov 2010 do Parlamento Europeu, foi libertado sem acusações nesta quinta-feira (3/11) depois de 40 horas presos por tentar visitar outro dissidente, que realiza uma greve de fome em um hospital, informou o próprio ativista.
"Acabaram de me libertar e não apresentaram acusações. Ainda me sinto um pouco fraco e agredido", declarou por telefone.
Ele explicou que foi detido e agredido na terça-feira, na entrada de um hospital de Santa Clara quando pretendia visitar Alcides Rivera, um dissidente que faz greve de fome.
"Não foram os agentes do ministério do Interior que me agrediram, foram os vigilantes do hospital", esclareceu, acrescentando que, inclusive, foi ameaçado de morte.
O psicólogo e blogueiro de 49 anos fez em 2010 uma greve de fome de 135 dias pela libertação dos presos políticos.