Sale - O principal acusado do atentado à bomba praticado em Marrakesh, no fim de abril, que deixou 17 mortos, foi condenado à pena de morte e seu cúmplice à prisão perpétua, anunciou esta sexta-feira o tribunal antiterrorista de Sale, perto de Rabat.
O marroquino Adil Al Atmani foi condenado à pena capital e seu cúmplice, Hakim Dah, a passar a vida na prisão, segundo o veredicto do tribunal, constatou um jornalista da AFP.
Embora continue presente no código penal, a pena de morte não era aplicada no Marrocos desde 1992.
Quatro dos outros sete acusados foram condenados a quatro anos de prisão e os outros três, a dois anos.
O atentado, praticado em 28 de abril, foi provocado por uma bomba acionada à distância colocada em um café no centro de Marrakesh, que matou 17 pessoas, entre as quais oitro franceses e três suíços.