Washington - Os Estados Unidos voltaram a pedir à China, nesta sexta-feira (7/10), dia do anúncio do vencedor do Nobel da Paz, a libertação do dissidente Liu Xiaobo, agraciado no ano passado, e que permanece na prisão.
"Não apenas ele ainda está preso, mas também as autoridades chinesas perseguem sua mulher e a mantêm em prisão domiciliar", afirmou Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado.
"Renovamos nosso chamado ao governo chinês para que o liberte, deixem de perseguir sua mulher, e que as obrigações internacionais da China em matéria de direitos humanos sejam respeitadas", acrescentou Nuland.
Liu Xiaobo cumpre uma pena de 11 anos por "subversão" desde 2009, por ser coautor de um texto em favor da democracia. Em 8 de outubro de 2010, ele se tornou o primeiro cidadão chinês a ser agraciado com o Nobel da Paz.