Dubai - Trinta e seis opositores xiitas ao regime do Bahrein foram condenados nesta segunda-feira (3/10) a elevadas penas de prisão por um tribunal especial, indicou um promotor à agência oficial BNA.
Tratam-se de três julgamentos diferentes vinculados à mobilização opositora que ocorreu entre meados de fevereiro e meados de março nesta monarquia do Golfo.
Quatorze homens, considerados culpados de ter matado a golpes "com fins terroristas" um paquistanês e de ter participado de manifestações "ilegais", foram condenados à prisão perpétua, indicou o promotor Yusef Fleifel, segundo a BNA.
Outras 15 pessoas, consideradas culpadas de ter matado militares, de ter participado de manifestações e ter cometido "atos de vandalismo" na Universidade do Bahrein, foram condenadas a 15 anos de prisão cada uma.
Em um terceiro julgamento, um estudante foi condenado a 18 anos de prisão e outros seis a 15 anos por várias "tentativas de assassinato", segundo a agência.
No dia 29 de setembro, um tribunal de exceção do Bahrein havia condenado a elevadas penas de prisão médicos acusados de ter ajudado o movimento de protesto. No dia anterior, havia sido confirmada a prisão perpétua para sete dirigentes da oposição xiita.