Washington - Os Estados Unidos alertaram neste sábado (1;/10) sobre o risco de "represálias" contra seus cidadãos em todo o mundo após a morte de Anwar al Awlaqi, um imã radical iemenita-americano vinculado à Al-Qaeda.
O Departamento de Estado informou que esse alerta "mundial" feito após a "morte de pessoas-chave do grupo terrorista Al-Qaeda na Península Arábica", entre elas Al-Awlaqi, expirará em 30 de novembro.
"A morte de Awlaqi, no curto prazo, poderá dar a pessoas ou grupos razões para se vingar, cometendo atentados em todo o mundo contra cidadãos ou interesses americanos", destacou o documento.
"No passado, Awlaqi e outros membros da Al-Qaeda na Península Arábica fizeram um chamado para cometer atentados", lembrou o departamento.
Awlaqi foi morto na sexta-fiera no Iêmen, anunciaram as autoridades iemenitas e americanas.
Considerado por Washington uma ameaça tão grande como a representada por Osama bin Laden, o imã iemenita-americano era suspeito de ter vínculos com o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, responsável pelo atentado frustrado de 25 de dezembro de 2009 contra um avião comercial dos Estados Unidos.
Também manteve correspondência com o comandante americano Nidal Hassan, suposto autor do tiroteio que deixou 13 mortos na base de Fort Hood, no Texas, em novembro de 2009.