Pequim - A China lançou nesta quinta-feira à noite seu primeiro módulo de teste de estação orbital, dentro de um programa que pretende dar ao país um habitat espacial permanente até 2020, segundo imagens exibidas pela televisão nacional.
O foguete Longa Marcha 2F, que transporta a nave Tiangong-1 (Palácio Celeste), decolou no horário previsto, às 21H15 (10H15 de Brasília), da base de Jiuquan (noroeste), no deserto de Gobi.
O lançamento aconteceu a dois dias da festa nacional chinesa, celebrada em 1; de outubro.
O presidente Hu Jintao estava no Centro de Controle de Voos Espaciais de Pequim. Também acompanharam o lançamento o primeiro-ministro Wen Jiabao e o vice-presidente Xi Jinping.
Dez minutos depois do lançamento, Tiangong-1 se separou sem problema, a 200 quilômetros da Terra, anunciou a agência oficial Xinhua. Em seguida, o módulo abriu os dois painéis solares.
Ano passado, a China aproveitou a data de seu feriado nacional para lançar uma sonda lunar, Chang;e-2, como parte do programa de voos espaciais tripulados iniciado há 20 anos. Em 2003, o país se tornou a terceira nação a enviar homens ao espaço, depois da antiga União Soviética e dos Estados Unidos.
Ao módulo, um protótipo que terá vida útil de dois anos no espaço, será acoplado dentro de um mês a nave não tripulada Shenzhou VIII. Em seguida virão duas com pelo menos um astronauta a bordo, a Shenzhou IX e a Shenzhou X.