A Casa Branca reiterou nesta terça-feira (27/9) ao Paquistão seu pedido para que este país rompa todos os vínculos com a rede talibã Haqqani, um tema que causa tensão entre Washington e Islamabad. "Temos expressado muito claramente nossas opiniões sobre este assunto (...) A rede Haqqani é responsável por ataques contra a embaixada americana em Cabul e contra a Isaf" (Força Internacional de Assistência à Segurança), afirmou o porta-voz do presidente Barack Obama, Jay Carey, que acrescentou que "o governo paquistanês deve tomar medidas para cortar os vínculos que existem" com a rede.
Carney fez estas declarações a jornalistas a bordo do avião presidencial Air Force One, que levava Obama de Los Angeles para Denver (Colorado, oeste), quando perguntado se estava em questão a ajuda que o governo americano dá ao paquistanês.
"Passamos regularmente em revista nossos programas de ajuda. Não tenho nada a acrescentar a respeito. Evidentemente levamos (este tema) muito a sério e discutimos estas questões com nossos colegas paquistaneses", afirmou.
Nos últimos dias, vários altos funcionários americanos acusaram publicamente o Paquistão de apoiar clandestinamente a rede talibã Haqqani, um dos maiores inimigos da Otan no Afeganistão, e pediram que os paquistaneses rompam os vínculos com os fundamentalistas. Islamabad nega qualquer apoio a este grupo.