Washington - Quarenta e seis por cento dos americanos acham que os brancos sofrem discriminação, como os negros e outras minorias, diante dos 51% que não acham isso, segundo pesquisa do centro de análises do Instituto Brookings de Pesquisa Pública sobre Religiões.
Dez anos depois dos atentados terroristas de 11 de setembro, a maioria dos americanos (53%) se sente mais segura, mas tem a sensação de que suas liberdades individuais foram reduzidas, e que seu país é menos respeitado no mundo (69%), segundo as conclusões deste estudo realizado com 2.450 pessoas em agosto.
A imigração é encarada como um fenômeno geralmente positivo, mas com reservas. Oitenta e sete por cento acham que os imigrantes trabalham duro, e 80% acreditam que eles têm valores familiares claros. Mas sete em cada dez americanos acham que os recém-chegados não se integram com facilidade.
Os pesquisados se mostram praticamente divididos sobre se os valores do Islã são incompatíveis com o estilo de vida americano: 47% acham que esta afirmação é certa e 48% não.
A maioria dos americanos alvos acredita que é discriminada, e essa opinião atinge quase 60% entre os republicanos e os que se identificam com o movimento ultraconservador Tea Party.
Somente três em cada dez hispânicos ou negros acham que os brancos são discriminados.
Sessenta e dois por cento dos americanos consideram que é melhor dar uma oportunidade aos cerca de 11 milhões de não documentados para que legalizem sua situação, desde que se aplique uma política de vigilância ao mesmo tempo. Somente 32% dos americanos acreditam numa simples política de repressão da imigração ilegal.