Damasco - Sete pessoas morreram nesta quinta-feira (1/9) nas operações das forças de segurança para reprimir a revolta na Síria, onde os militantes lançaram um novo chamado para convocar manifestações pacíficas contra o regime na sexta-feira.
Na região de Homs (centro), as forças de segurança abriram fogo contra os manifestantes, matando quatro deles, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), com sede no Reino Unido.
Veículos militares blindados entraram na cidade, segundo ativistas.
Em Idleb, noroeste, um homem de 70 anos morreu quando um foguete atingiu sua residência e mais cinco pessoas ficaram feridos no ataque das tropas na cidade de Al-Rama.
[SAIBAMAIS]Em Deir Ezor (leste), um jovem foi morto a tiros por "milicianos" do regime e as forças de segurança abriram fogo contra os manifestantes. Nesta mesma cidade, uma criança de 10 anos morreu após ter sido ferida na quarta-feira quando estava dentro de um táxi perto de uma delegacia de polícia, informou a ONG.
Apesar da violenta repressão, o movimento pacífico continua e foram convocadas novas manifestações para amanhã com o lema "a morte antes da humilhação".
O chefe da Liga Síria de Direitos Humanos, Adbel Karim Rihaui, denunciou a prisão de dezenas de pessoas na região de Damasco, em Deraa (sul), em Hama e em Deir Ezor após as manifestações de quarta-feira.
Um dos presos, segundo a OSDH, é o opositor Hasan Zahra, 67 anos, acusado pelo regime de ter organizado as manifestações.