Washington - Dominique Strauss-Kahn deixou sua casa em um elegante bairro de Washington nesta quinta-feira e, aparentemente, se dirigia para a França via Nova York, uma semana depois de ter arquivadas as acusações por crimes sexuais. O ex-diretor do FMI pegou um taxi junto com sua esposa Anne Sinclair depois que várias malas foram colocadas no veículo. O ex-diretor-gerente do FMI sorriu e beijou uma outra mulher não identificada e partiu.
Membros do círculo íntimo de Strauss-Kahn dizem que ele tem uma passagem aérea para a França com data de sábado, saindo de Nova York.
Strauss-Kahn, de 62 anos, renunciou ao cargo de diretor-geral do FMI depois de ter sido detido e acusado pela camareira de um hotel de Nova York de agressão sexual. O político foi libertado na semana passada quando um juiz não considerou as acusações contra DSK.
Os promotores disseram que não podiam continuar com o caso porque as mentiras da camareira haviam tornado impossível provar suas acusações. Eles confirmaram que uma breve relação sexual pode ter ocorrido entre ela e Strauss-Kahn no dia 14 de maio, mas que era impossível estabelecer de maneira independente a existência de uma relação forçada.