A União Europeia (UE) intensificou as sanções ao governo do presidente da Líbia, Muammar Khadafi. Os europeus proibiram negociações com a empresa Al Sharara, que é uma companhia de exploração de campos de petróleo, e com o organismo responsável pelo desenvolvimento dos centros administrativos. Essas estruturas são ligadas diretamente a Khadafi.
No total são 49 organizações e 42 pessoas que estão sob restrições por determinação da União Europeia. As sanções impõem o congelamento de bens e a proibição de pagamentos por parte de fornecedores.
;Essas medidas mostram a determinação da comunidade internacional em manter o isolamento de Trípoli e de acabar com as respetivas receitas;, disse a porta-voz da UE, Christine Fages. É o quinto pacote de restrições à Líbia desde março, quando se agravaram os episódios de violência no país.
Em maio, os 27 países que integram a UE concordaram em aumentar o conjunto de restrições à Líbia incluindo o congelamento dos ativos da companhia aérea líbia Afriqiyah. Em junho, ocorreu o congelamento dos ativos de seis autoridades portuárias controladas pelo regime de Trípoli.
O governo Khadafi acusa a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de ter sido responsável pela morte de 85 civis em Majer, uma aldeia ao sul de Zliten, no Oeste da Líbia. Segundo dados oficiais, foram mortas 33 crianças, 32 mulheres e 20 homens de 12 famílias. A Otan nega as acusações.