WASHINGTON - O condenado líder dos guardas militares americanos que cometeram abusos contra os detentos na prisão iraquiana de Abu Ghraib foi libertado de uma penitenciária militar no sábado, anunciou o Exército dos Estados Unidos.
Charles Graner, 42 anos, foi libertado da Unidade Disciplinar de Fort Leavenworht, Kansas - a única prisão de segurança máxima do Exército americano -, depois de cumprir 6,5 anos de uma sentença de uma década, informou a porta-voz Rebecca Steed.
Graner, que tinha o posto de cabo, afirmou que seguia ordens de oficiais da inteligência militar com o objetivo de ;dissuadir; os prisioneiros, suspeitos de ser insurgentes. Ele foi acusado de tortura dos detentos em 2004, ao lado de outros seis membros da 372; Companhia de Polícia Militar baseada en Maryland.
A porta-voz acrescentou que Graner, que foi condenado por comandar uma equipe de seis pessoas na humilhação sexual de prisioneiros nus na prisão de Bagdá, recebeu o benefício da redução da pena por bom comportamento e pelo trabalho como detento.
Ele ficará em liberdade provisória até 25 de dezembro de 2014. O paradeiro de Graner não foi divulgado e o Exército se negou a revelar detalhes sobre a libertação.
A imagens de abusos físicos, sexuais e psicológicos provocaram um escândalo mundial quando foram divulgadas em 2004.