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Autoridades do Japão proíbem consumo de carne por causa da radiação

As autoridades do Japão proibiram nesta terça-feira (2/8) a venda de carne bovina na região de Tochigi, ao sul de Fukushima. A decisão foi tomada depois de identificados elevados níveis de césio radioativo, subindo para quatro o número de províncias afetadas pela contaminação. Segundo especialistas, é necessário comer diariamente carne contaminada, por um ano, para gerar consequências à saúde humana.

O porta-voz do governo do Japão, Yukio Edano, comunicou a decisão menos de 24 horas depois de anunciar que tinha proibido a venda de carne na zona Iwate, no Noroeste do país, devido à radioatividade.

Em julho, as autoridades japonesas confirmaram que havia aumentado a quantidade de césio radioativo na carne procedente da Aldeia de Minamisoma, próxima à Usina Nuclear de Fukushima Daiichi. Em seguida, o governo proibiu a distribuição de carne oriunda daquela área e comprometeu-se a fazer análises em outras regiões.

Depois, as autoridades anunciaram a proibição da carne produzida na região de Miyagi (no Nordeste do Japão). Para as autoridades, a contaminação da carne pode ter ocorrido por meio da alimentação dos animais com rações cultivadas ou armazenadas ao ar livre, que receberam doses elevadas de radioatividade no início da crise nuclear.