WASHINGTON - O presidente americano, Barack Obama, expressou nesta segunda-feira seus melhores desejos aos muçulmanos no início do mês sagrado de jejum do Ramadã, e aproveitou a ocasião para pedir ajuda para as vítimas da seca e da fome na África.
O Ramadã, um dos cinco pilares do Islã, é "um momento de profunda reflexão e sacrifício. Assim como em outras religiões, o jejum é utilizado para aumentar a espiritualidade, a disciplina e a consciência da misericórdia de Deus", disse Obama em um comunicado.
"Também é uma lembrança da importância de chegarmos aos menos afortunados. As pungentes notícias de vidas perdidas e as imagens de famílias e crianças na Somália e no Chifre da África que lutam para sobreviver nos lembram de nossa humanidade comum e nos obrigam a agir", completou. "Agora é o momento de as nações e os povos se unirem para evitar uma catástrofe ainda pior, oferecendo apoio e assistência aos esforços de ajuda em marcha".
[SAIBAMAIS]Os grupos de ajuda ampliaram as operações para auxiliar milhões de pessoas devastadas por uma forte seca nessa região africana. A Somália é o país mais afetado pela pior seca da região nas últimas décadas. "Momentos como este nos lembram a licão de todas as grandes religiões, incluindo o Islã: que façamos aos demais o que gostaríamos que fizessem por nós", disse Obama.
"Nesse espírito, desejo aos muçulmanos de todo o mundo um mês bendito, e espero ser uma vez mais anfitrião de um jantar iftar aqui na Casa Branca".
Durante o Ramadã, os muçulmanos devem se abster de comer, beber, fumar e manter relações sexuais desde o amanhecer até o anoitecer, quando se rompe o jejum diário com a comida iftar.