O governo de Raúl Castro ampliou para sete os aeroportos internacionais cubanos que podem operar voos diretos com os Estados Unidos, depois de autorizar essas operações aos de Santa Clara (centro) e Manzanillo (sudeste), foi anunciado oficialmente nesta sexta-feira (29/7).
"Foram ampliadas as operações aéreas diretas entre Cuba e Estados Unidos a outros aeroportos internacionais", o que "facilita as viagens dos passageiros, dando melhores condições logísticas e operacionais", afirmou a agência estatal de viagens Havanatur Celimar em comunicado divulgado em Havana.
O texto informou que aos aeroportos de Havana, Cienfuegos, Camagüey, Holguín e Santiago de Cuba, que já realizavam voos diretos para os Estados Unidos, somam-se os de Santa Clara (270 km a leste da capital) e Manzanillo (730 km a sudeste).
"Nos Estados Unidos, somam-se aos já autorizados aeroportos de Miami, Nova York e Los Angeles, os de Tampa, Fort Lauderdale, Baltimore, Chicago, Atlanta, New Orleans, Dallas, Houston e San Juan, em Porto Rico", completou a Havanatur Celimar.
Segundo estatísticas oficiais cubanas, cerca de 20% mais americanos (63.046) viajaram a Cuba em 2010, apesar das restrições que os obrigam a solicitar uma licença do Departamento do Tesouro para visitar o país, segundo as leis do embargo que os Estados Unidos aplicam contra a ilha desde 1962.
Mesmo assim, mais de 300.000 emigrados cubanos visitaram Cuba em 2010 e a espectativa é que essa cifra supere os 400.000 este ano. Nos Estados Unidos, sem relações diplomáticas com a ilha desde 1961, vivem 1,5 milhão de cubanos e descendentes.