Santiago - Duas pessoas morreram e quatro ficaram feridas em um tiroteio no domingo (17/7) em um vagão do metrô de Santiago, no Chile. De acordo com a polícia, o autor dos disparos conseguiu fugir e se suicidou em uma praça próxima ao local do atentado.
"Um homem que estava no último vagão do metrô sacou uma arma por volta das 18h30 (22h30 GMT) e disparou várias vezes, atingindo seis pessoas", disse aos jornalistas o prefeito Patricio Duque. Duas das vítimas morreram antes de serem socorridas pelas equipes médicas, enquanto que as outras quatro continuam internadas, três delas em estado grave, informou Gonzalo Guerrero, delegado ersponsável pelo caso.
A polícia informou que após o atentado, "com muita calma e tranquilidade", o suposto autor dos tiros "saiu do metrô, subiu as escadas para sair da estação e fugiu. Mais tarde, caminhou até uma praça próxima ao local e atirou contra si próprio, morrendo na hora".
O tiroteio causou pânico entre os passageiros que viajavam na linha cinco do metrô, que faz o trajeto do centro da capital até Maipu, leste de Santiago. "Ele estava com um casaco cinza, de onde tirou a arma. Ele atirou pelo menos nove vezes e feriu algumas pessoas no peito e na clavícula. Eu consegui proteger a minha namorada e em seguida socorri um dos feridos, que me pedia para não deixá-lo sozinho", contou aos jornalistas Juan Pablo Herrera, que viajava no mesmo vagão.
De acordo com o delegado, "a ação foi incompreensível". O autor dos disparos sacou a arma e apontou tranquilamente para as vítimas, disparando à queima-roupa, sem nenhuma motivação aparente.
O suposto autor dos diparos, que segundo o delegado havia pertencido à polícia chilena há alguns anos, usou uma pistola gravada com seu nome e tinha porte de arma. O incidente comoveu o país, que ostenta o título de um dos mais altos níveis de segurança na América Latina.