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Alemanha e União Africana defendem saída de Khadafi do poder

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da Comissão da União Africana (UA), Jean Ping, cobraram nesta terça-feira (5/7) a renúncia do presidente da Líbia, Muammar Khadafi. Segundo Merkel, Khadafi não deve se manter à frente do destino dos líbios. Para Ping, é necessário que Khadafi abra mão do governo imediatamente. Ping disse que a busca de uma solução para a crise na Líbia deve ocorrer por intermédio de um acordo político. "Todas as outras soluções serão de natureza provisória", disse o líder africano. Merkel acrescentou que a Alemanha vai manter o apoio aos "claros progressos alcançados" na África. Na próxima semana, Merkel visitará o Quênia, Angola e a Nigéria %u2013 que integram a União Africana, bloco que reúne 53 países. No último dia 27, o Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão para Khadafi, um dos filhos dele e um cunhado. Mas a União Africana não reconheceu a ordem. A crise na Líbia se estende desde o começo do ano, quando oposicionistas ao regime de Khadafi passaram a exigir a renúncia dele. Os conflitos se acirraram e o agravamento ocorreu com a entrada da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nos confrontos. Autorizada pelas Nações Unidas, a Otan passou a atacar os alvos militares em nome da defesa dos civis líbios. [SAIBAMAIS]