WASHINGTON - Os Estados Unidos criticaram nesta segunda-feira a visita do presidente sudanês Omar al-Bashir à China, ressaltando que este foi indiciado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
"Continuamos sendo contra os convites (...) a acusados pelo TPI", disse Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado.
"Pedimos insistentemente à China que atenda às solicitações feitas pela comunidade internacional no Sudão para que coopere plenamente com o TPI", acrescentou Nuland.
Omar al-Bashir, que deve chegar à China nesta segunda-feira, tem dois mandados de prisão do TPI por crimes contra Humanidade e genocídio, cometidos na região de Darfur (oeste do Sudão).
A China considerou que, por não ser membro do TPI, não tem a obrigação de extraditá-lo.
O Sudão é o principal destino dos investimentos chineses na África e o terceiro sócio comercial de Pequim nesse continente.