O Júri Nacional de Eleições do Peru proclamou oficialmente nesta quinta-feira Ollanta Humala como presidente constitucional para o quinquênio, que vai de 28 de julho de 2011 até a mesma data de 2016, durante uma cerimônia pública.
Humala foi proclamado presidente após ser declarado vencedor do segundo turno presidencial de 5 de junho, ao superar nas urnas com 51,45% dos votos Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, que obteve 48,55%.
"Recebo com alegria as credenciais, as diferenças de disputas devem ficar para trás (...) serei o presidente de todos os peruanos", disse Humala em um discurso no qual reiterou querer buscar a reconciliação entre seus compatriotas.
Humala, um ex-militar nacionalista de esquerda de 48 anos, enfatizou que "a reconciliação será possível com menos pobreza, mais igualdade e mais democracia".
"O país precisa de um rumo firme que conserve o que foi conquistado em 10 anos de democracia, mas também um governo forte que garanta o crescimento e realize graduamente as mudanças que prometeu".
Humala ratificou que seu governo quer "fortalecer os instrumentos de integração da região: a Comunidade Andina, a Unasul e o Mercosul".
O presidente do Júri Eleitoral, Hugo Sivina, lhe entregou um diploma de vencedor das eleições e afirmou que a última etapa do processo será a posse, no dia 28 de julho, quando Humala fizer o juramento do cargo no Congresso.