WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta terça-feira a escolha de John Bryson, um ex-diretor de empresas, como novo secretário de Comércio, em uma nova aproximação do presidente dos Estados Unidos com o mundo empresarial.
"Estou feliz de anunciar que vou nomear John Bryson para a secretaria de Comércio de nosso país", declarou Obama em um discurso na Casa Branca, ao lado de Bryson. "John vai aportar a este posto muita experiência adquirida", completou o presidente americano. "Como secretário de Comércio, John será um membro importante de minha equipe econômica, para promover as empresas e os produtos americanos no mundo inteiro", assegurou.
Se sua nomeação for confirmada pelo Senado, Bryson sucederá a Gary Locke, que em março passado foi nomeado embaixador em Pequim. Bryson foi presidente da companhia Edison Internacional, uma empresa de eletricidade com sede na Califórnia (oeste) e fez parte da direção de grandes empresas, como a de aeronáutica Boeing e a de entretenimento Walt Disney.
A missão de Bryson será "continuar com as medidas iniciadas para alcançar o objetivo definido pelo presidente de duplicar as exportações americanas nos próximos quatro anos com o objetivo de manter milhões de empregos americanos", segundo a Casa Branca.
Bryson é advogado, formado nas prestigiosas universidades de Yale e Stanford, e também um dos fundadores do "Natural Resources Defense Council", um grupo de defesa do meio ambiente.
O presidente da companhia Disney, Robert Iger, cumprimentou a nomeação de Bryson, qualificando-o de "líder experiente". Suas qualidades "são uma combinação ideal para um secretário de Comércio, o que é um bom sinal para o crescimento e a competitividade do país no longo prazo", completou.
A Câmara de Comércio americana, que reúne as grandes empresas do país, e manteve relações difíceis com a administração Obama, reagiu de forma mais prudente à nomeação. Declarou esperar que Bryson, "com seu conhecimento importante do setor privado e os anos de experiência coroados com êxito na liderança de uma grande empresa", seja "um sólido defensor dos ideais americanos".
A decisão de Obama deverá ser submetida ao Senado, onde os opositores republicanos são minoria.