WASHINGTON - Os Estados Unidos determinaram nesta quarta-feira a retirada dos funcionários não essenciais e dos familiares de seu pessoal diplomático no Iêmen, informou o departamento americano de Estado.
A decisão ocorre após o presidente americano, Barack Obama, pedir a saída do líder iemenita, Ali Abdallah Saleh, em um discurso realizado em Londres.
Em seu comunicado, o departamento de Estado adverte que os cidadãos americanos enfrentam um elevadíssimo nível de insegurança no Iêmen em razão de atividades terroristas e da rebelião no país.
Ao menos 38 pessoas morreram na terça-feira em violentos confrontos entre membros armados de uma tribo e forças governamentais, em um bairro do norte de Sanaa.
Vinte e quatro membros da tribo liderada por Sadek al-Ahmar morreram e dezenas ficaram feridos. O confronto matou ainda 14 soldados e outros dois estão desaparecidos.
Nesta quarta, partidários de Al-Ahmar ocuparam os escritórios da agência oficial de notícias iemenita SABA e instalações da companhia nacional aérea iemenita, depois de tentarem tomar o ministério do Interior.