Dos 14 trabalhadores soterrados em uma mina de carvão, na região de Coahuila, na fronteira do México com os Estados Unidos, o sétimo corpo foi resgatado no madrugada desta sexta-feira (6/5), por volta das 4h. As operações de resgate completam chegaram hoje ao oitavo dia. O acidente foi provocado pelo acúmulo de gás da camada de carvão.
As informações são da agência pública de notícias do México, Notimex. O ministro do Trabalho e Previdência Social do país, Javier Lozano, confirmou que as operações são acompanhadas de perto pelas famílias dos mineiros. Os parentes aguardam as confirmações das identidades dos corpos já resgatados.
Todas as vítimas soterradas trabalhavam na mina que estava em funcionamento há menos de um mês. Para o governo, as chances de haver sobreviventes é mínima. Os primeiros corpos resgatados foram retirados de uma espécie de poço que havia dentro da mina.
A explosão ocorreu no último dia 28 e foi causada por uma elevada quantidade de gás metano, que é tóxico e explosivo. De acordo com especialistas, o funcionamento de minas de carvão de forma irregular é bastante comum nas áreas mais pobres do México. As minas sustentam parte da economia dessas regiões.
Há pouco mais de cinco anos, 65 mineiros morreram na região de San Juan de Sabinas, onde houve o acidente na semana passada. Os trabalhadores ficaram soterrados submetidos a uma temperatura de 600 graus Celsius, situação que foi agravada pela eliminação de gás metano.