Os militantes contrários ao regime sírio convocaram protestos permanentes para a noite desta terça-feira em todas as cidades do país, apesar da repressão contínua das forças de ordem e do cerco à cidade de Deraa, coração das manifestações.
Mas as pressões internacionais aumentam sobre Damasco. O ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppe, afirmou que "um governo que mata os cidadãos que se manifestam perde a legitimidade".
Os manifestantes exigem a queda do regime de Bashar al-Assad. Segundo a organização de defesa dos direitos humanos "INSAN", 607 pessoas morreram desde o início da revolta, há um mês e meio.
"Pedimos aos sírios de todas as regiões a comparecer, a partir desta terça-feira, a todas as praças públicas para organizar protestos que continuarão dia e note", afirma a página "Revolução síria 2011" no Facebook.
Desafiando a repressão, militantes divulgara no Youtube imagens de pequenas manifestações na segunda-feira à noite nas cidades de Homs e Damasco. Outros protestos aconteceram nas cidades de Hama e Jassem, localidade próxima de Deraa, epicentro da contestação.