O ministério das Relações Exteriores da Rússia condenou neste domingo (1;/5) o uso desproporcional da força na Líbia e afirmou duvidar que a Otan não tenha como alvo o coronel Muamar Kadhafi, depois que o governo de Trípoli anunciou a morte do filho mais novo do ditador em um bombardeio. "As declarações dos membros da coalizão de que o objetivo dos bombardeios contra a Líbia não era eliminar Kadhafi e os membros de sua família deixam fortes dúvida", afirma um comunicado oficial.
"O uso desproporcional da força supera a resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU, que não prevê, de nenhuma maneira, a mudança de poder na Líbia e representa consequências nefastas e a morte de inocentes", completa o texto.
O filho mais novo de Kadhafi, Saif Al Arab, e três netos do ditador morreram no sábado em um bombardeio aéreo da Otan, anunciou o regime de Trípoli.