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Tiroteio em Deraa, na Síria, deixa seis mortos

Pelo menos seis pessoas morreram neste sábado (30/4) em um bombardeio do Exército e com os tiros de franco-atiradores em Deraa, centro da revolta contra o regime sírio, onde faltam água, comida e medicamentos desde o início da intervenção das tropas, na segunda-feira.

A cidade, que fica 100 km ao sul de Damasco e está cercada pelos soldados que impedem qualquer entrada ou saída, está sendo bombardeada por artilharia pesada neste sábado, segundo ativistas.

Além disso, franco-atiradores situados nos telhados das casas que disparam contra qualquer pessoas que se arrisca a sair às ruas, afirmaram as mesmas fontes.

"Seis pessoas morreram. Elas morreram durante o bombardeio contra os habitantes, que começaram ao amanhecer, ou pelos tiros dos franco-atiradores", afirmou um ativista da oposição que pediu anonimato.

"A cidade está cercada, não há água, nem comida e faltam remédios", declarou outra testemunha.

De acordo com os manifestantes, todos os dias soldados desertam e passam para o lado da oposição, mas a informação não foi confirmada por fontes independentee.

Segundo o balanço mais recente do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, 66 pessoas morreram na sexta-feira, 33 delas na província de Deraa (sul), berço do movimento contra o regime de Bashar al-Assad.

De acordo com a organização, o número total de civis mortos alcança 539 desde o início da revolta em 15 de março.

Para o "Comitê dos Mártires de 15 de março", 582 pessoas morreram desde o início da revolta em 15 de março.