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UE pede à Síria fim da violência e reformas imediatas

BRUXELAS - A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, fez um apelo neste sábado ao regime sírio, pedindo o fim da violenta repressão contra os manifestantes e a adoção de reformas o mais rápido possível.

"Condeno categoricamente a persistente violência e as mortes na Síria no contexto de manifestações que pedem liberdade e democracia", afirmou Ashton em um comunicado.

"Peço nos terminos mais enérgicos às autoridades sírias que ponham fim à violência imediatamente", acrescentou.

"Insisto na responsabilidade do Estado de proteger todos os cidadãos e de respeitar o direito às manifestações pacíficas e à liberdade de expressão".

As forças de segurança sírias, que utilizaram munição de verdade para dispersar os protestos da sexta-feira, mataram pelo menos 37 manifestantes, segundo a Organização Nacional para os Direitos Humanos.

"Os anúncios das autoridades sírias para lançar reformas devem ser apoiados por ações críveis", destacou Ashton.

"É preciso permitir que o povo sírio manifeste suas queixas sem medo de intimidação, repressão ou prisão. Reformas políticas significativas que garantam a liberdade de expressão, os direitos fundamentais e o império da lei devem começar agora", insistiu.