PEQUIM - A China afirmou nesta quinta-feira (7/4) que a comunidade internacional não tem o direito de interferir na situação do artista Ai Weiwei, suspeito de "crimes econômicos".
"Ai Weiwei é suspeito de crimes econômicos", declarou o porta-voz do ministério das Relações Exterioreso, Hong Lei.
"Os outros países não têm o direito de interferir", completou, depois que Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Alemanha, assim como a organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional, pediram a libertação do ativista.
"Este assunto não tem nada a ver com direitos humanos ou liberdade de expressão", afirmou Hong Lei.
Ai Weiwei, artista de 53 anos que é um grande crítico do governo chinês, irrita as autoridades do país, que já chamou de criminosas, ao defender causas humanitárias.