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EUA elogiam libertação de presos mas criticam situação dos direitos humanos

WASHINGTON - O governo dos Estados Unidos elogiou a libertação em Cuba dos últimos dois presos políticos dos 75 opositores presos em 2003, mas considerou a situação dos direitos humanos na ilha ainda deficiente.

"Saudamos a libertação dos últimos dois dos 75 ativistas cubanos que foram injustamente detidos em 2003, um passo no caminho correto", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner.

"No entanto, as condições dos direitos humanos em Cuba continuam sendo pobres. O governo de Cuba continua limitando as liberdades fundamentais, incluindola liberdade de expressão, de imprensa e de reunião pacífica", completou.

Washington deseja que Havana liberte os demais presos políticos e permita uma inspeção da ONU a suas prisões.

Cuba libertou na quarta-feira os últimos dois presos políticos do grupo de detidos em 2003, encerrando um processo iniciado há quase nove meses após um histórico diálogo entre o governo e a Igreja Católica.