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Líbia: zona de exclusão aérea teve êxito, diz exército americano

WASHINGTON - O início da operação internacional destinada a estabelecer uma zona de exclusão aérea na Líbia "teve êxito" e interrompeu a ofensiva do governo sobre Benghazi, disse neste domingo o máximo responsável do exército dos Estados Unidos, o almirante Michael Mullen.

A parte inicial da operação para estabelecer a zona de exclusão aérea "teve êxito", disse Mullen, chefe do Estado Maior Conjunto americano, ao programa "This Week", do canal ABC.

As tropas leais ao líder líbio Muamar Kadhafi "já não estão marchando sobre Benghazi", reduto dos rebeldes no leste da Líbia, completou.

Esses comentários ocorrem depois de os Estados Unidos iniciarem no sábado sua ofensiva contra o regime de Kadhafi ao lançar mísseis de cruzeiro Tomahawk, enquanto o presidente Barack Obama descartava a mobilização de tropas terrestres no que chamou de uma "ação militar limitada" na Líbia.

Em uma espetacular demonstração de força, barcos de guerra americanos e um submarino britânico dispararam ao menos 110 mísseis de cruzeiro Tomahawk na Líbia contra locais de defesa antiaérea do regime de Kadhafi, afirmou o exército americano.

O Conselho de Segurança da ONU autorizou na quinta-feira o uso da força e a imposição de uma zona de exclusão aérea para proteger a população líbia da contraofensiva lançada por Kadhafi contra a rebelião que, desde meados de fevereiro, tomou o controle de várias cidades.

Na manhã deste domingo, o canal CBS informou que três bombardeiros furtivos americanos US B-2 tinham lançado 40 bombas sobre um importante aeródromo líbio, em uma tentativa de destruir grande parte da Força Aérea do país.