O presidente norte-americano, Barack Obama, disse neste sábado (19/3), durante a visita oficial ao Brasil que os Estados Unidos e seus parceiros de coalizão estão "preparados para agir" na Líbia caso não haja uma interrupção imediata da violência contra civis no país.
"Nossa coalizão está preparada para agir rapidamente", disse Obama em uma declaração à imprensa acompanhada de Dilma. "Nosso consenso é forte. (...) O povo da Líbia deve ser protegido", afirmou o presidente americano, depois de pedir um "cessar-fogo imediato" por parte do governo de Muamar Kadhafi.
Depois de vários dias de árduas negociações, o Conselho de Segurança da ONU aprovou na noite de quinta-feira uma resolução autorizando o uso da força contra as tropas de Kadhafi.
O Brasil, que é membro rotativo do Conselho de Segurança, absteve-se de votar essa resolução.
Hillary
Os Estados Unidos fornecerão ao dispositivo militar contra o líder líbio, Muamar Kadafi, suas "capacidades únicas", ou seja, os meios militares que os aliados não tiverem, declarou neste sábado (19/3) em Paris a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
Depois de afirmar que o dirigente líbio continua "desafiando o mundo", pois os "ataques contra civis continuam", a chefe da diplomacia americana sustentou que "um maior atraso colocará mais civis em risco".
"Vamos apoiar uma coalizão internacional em todas as medidas para reforçar os termos da resolução" adotada pelo Conselho de Segurança da ONU, afirmou Hillary no final da cúpula internacional extraordinária realizada em Paris para definir o dispositivo militar contra a Líbia e evitar uma ofensiva do regime de Kadafi que afete a população civil.