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Al-Qaeda está isolada e mudando, mas quer manter ataques

Nova York - Dez anos depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York, a rede Al-Qaeda está profundamente isolada, em plena mutação, mas segue planejando grandes atentados, declarou nesta sexta-feira John Brennan, assessor do presidente americano Barack Obama para a luta contra o terrorismo.

A direção da organização islamita "permanece oculta em seus baluartes do Paquistão", considerou Brennan durante uma conferência sobre a segurança na Faculdade de Direito da Universidade de Nova York.

Segundo ele, a Al-Qaeda "nunca esteve tão fraca desde 2001" e sua ideologia jihadista "foi rechaçada por uma esmagadora maioria de muçulmanos".

A rede esteve ausente dos recentes protestos contra os governos autoritários no mundo árabe, ressaltou.

"Um dos sinais mais notáveis do que acontece atualmente (...) é que a Al-Qaeda não está presente nesses movimentos, que são populares e laicos", disse.

No entanto, segundo o especialista da Casa Branca, a Al-Qaeda "mantém a intenção e a capacidade de atacar a nação americana e nossos aliados".