O abastecimento elétrico das cidades atingidas pelo terremoto de 8,9 graus na escala Richter seguido tsunamis deve ficar prejudicado pelo menos até abril. As operações dos sistemas ferroviário e metroviário, além do cotidiano de 45 milhões de pessoas também devem ser afetadas. As informações são da agência de notícias japonesa Kyodo News.
A Companhia Energética de Tóquio (Tepco) realiza, periodicamente, a partir desta segunda-feira (14/3), a programação das regiões que sofrerão cortes temporários de energia, obedecendo ao critério de rodízio dessas áreas. A cidade de Chiba ficou de fora do rodízio e não sofrerá cortes.
Um porta-voz da Tepco pediu desculpas aos moradores das áreas afetadas pela radiotividade depois da suspensão do abastecimento de alimentos nos bairros próximos às usinas.
As primeiras áreas afetadas com a queda de energia foram Ibaraki, Shizuoka e Yamanashi, com pedidos de economia por parte do governo japonês.
O chefe de gabinete do governo japonês, Yukio Edano criticou o calendário dos cortes feito pela Tepco, que foi alterado várias vezes, causando confusão nos moradores das cidades atingidas. Edano acusou, ainda, a Tepco de não prestar informações claras ao escritório do primeiro-ministro. "Eu gostaria de instruir as entidades competentes a prestarem informações rápidas, claras e precisas", disse o chefe de gabinete durante coletiva nesta segunda-feira (14/3).