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É baixo o risco de que radiação nuclear chegue aos EUA


Washington - É improvável que as radiações que emanam das usinas nucleares danificadas pelo terremoto no Japão cheguem aos Estados Unidos em proporções que possam danificar à população, afirmaram especialistas este domingo.

"Dados os milhares de quilômetros que separam os dois países, o Havaí, o Alasca e os litorais e territórios do oeste americano não deveriam experimentar níveis perigosos de radioatividade", estimou em um comunicado a Comissão de Regulação Nuclear (NRC) dos Estados Unidos.

Este organismo lembrou que havia enviado dois especialistas em reatores ao Japão como membros de uma equipe da Agência Americana de Ajuda ao Desenvolvimento (USAID).

O sismo desta sexta-feira, de 8,9 graus na escala Richter, seguido de um maremoto, provocou a declaração do estado de emergência em duas usinas nucleares japonesas pelo temor de uma fusão no coração dos reatores.

Uma explosão ocorreu no sábado no reator 1 da usina de Fukushima, enquanto o reator 3 desta usina experimenta problemas de esfriamento similares aos do reator 1.

No domingo foram registrados níveis elevados de radioatividade em outra usina, a de Onagawa, apesar de que as autoridades asseguraram que seus três reatores estavam "sob controle".