O Estado de São Paulo informou nesta quarta-feira (9/3) que perdeu há uma semana contato direto com o repórter enviado ao país africano para fazer a cobertura da crise na Líbia, desencadeada em 15 de fevereiro.
Andrei Netto, 34 anos, é correspondente do jornal em Paris e estava no oeste da Líbia cobrindo os confrontos entre rebeldes e forças do regime de Muamar Kadafi. Ele teria sido preso pelo governo, juntamente com um outro jornalista e um guia líbio que os auxiliava. As informações ainda não foram confirmadas.
Até domingo, o jornal recebia informações indiretas de que seu repórter estava bem, escondido na região de Zawiya, a 30 quilômetros de Trípoli. A comunicação direta com a redação - por meio de telefonemas e e-mails - havia sido propositadamente cortada por segurança, afirmavam fontes líbias.
Segundo o jornal, O governo brasileiro, a Embaixada da Líbia no Brasil, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, a ONU e vários veículos de comunicação do Brasil e do mundo estão colaborando com o Estado no sentido de garantir a integridade física e segurança do repórter, bem como sua saída imediata e em segurança da Líbia. A família do repórter - que tem 34 anos e é gaúcho de Ijuí - está em contato direto com o jornal