Amã - A oposição jordaniana intensificou nesta terça-feira os pedidos de dissolução do Parlamento que para o grupo obstrui o processo de reformas, ao mesmo tempo que pediu a adoção rápida de uma nova lei eleitoral.
A Frente da Ação Islâmica (FAI), principal partido de oposição, dois partidos de esquerda, um grupo de militares da reserve e organizações de jovens, afirmam em comunicados separados recebidos pela AFP que a dissolução do Parlamento é necessária para avançar com as reformas.
A demanda foi feita depois que o deputado Mohamad al Koz insultou os manifestantes, que chamou de "corruptos e desleais".
Os opositores consideram que enquanto a Câmara tiver deputados como Koz será impossível adotar reformas.
Ao mesmo tempo, o governo anunciou a nomeação do presidente do Senado, Taher Masri, como coordenador de uma comissão de diálogo nacional, criada recentemente para elaborar as leis de reforma política.
O líder do FAI, xeque Hamzeh Mansur, enviou uma carta a Masri na qual afirma que a comissão não deveria ser dirigida pelo presidente do Senado, que é designado pelo rei Abdullah.