Interpol - polícia criminal internacional - divulgou nesta sexta-feira (4/3) um alerta mundial informando que o presidente da Líbia, Muamar Kadafi, e mais 15 pessoas ligadas a ele estão submetidas a sanções impostas pela comunidade internacional e sob investigação. As informações são da Interpol.
O alerta foi enviado aos 188 países que mantêm vínculos com a Interpol. A instituição policial coopera com as investigações conduzidas pelo Tribunal Penal Internacional, com sede em Haia, na Holanda. A decisão faz parte das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, assim como da União Europeia e dos Estados Unidos.
A ordem é para garantir que o grupo fique proibido de viajar e permaneça com os bens congelados e também para que sejam feitas investigações referentes ao grupo. Kadafi, seus parentes e colaboradores são denunciados de envolvimento e cumplicidade no %u201Cplanejamento de ataques%u201D incluindo bombardeios aéreos sobre as populações civis.
Em um comunicado, divulgado na página da Interpol, a instituição disse que a iniciativa de emitir o %u201Calerta laranja%u201D é para %u201Cadvertir os Estados membros do perigo representado pelo movimento de indivíduos e de seus ativos%u201D, numa referência a Kadafi e colaboradores.
Desde o último dia 15, a Líbia vive sob clima de tensão e confronto entre forças ligadas a Kadafi e opositores. Parte do país está sob controle da oposição, como a área de Benghazi, segunda maior cidade líbia, enquanto a capital Trípoli é mantida sob o poder de Khdafi. O líder afirmou que não pretende abrir mão do pode que ocupa há quase 42 anos.