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Imigrantes em massa deixam a Líbia mesmo com dificuldades

A crise na Líbia provocou a evasão de imigrantes que viviam no país, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM). Os números ainda estão sendo fechados, mas já se sabe que 6,7 mil tunisianos saíram do país nos últimos dias. Os imigrantes preferem enfrentar as dificuldades para deixar o país a permanecer na Líbia. Eles são, na sua maioria, tunisianos, chineses, egípcios, libaneses e sírios.

Na manhã desta quinta-feira (24/2), um barco de pesca italiano resgatou 37 tunisianos que estavam em alto-mar. A embarcação atracou em Lampedusa, na costa da Itália. Segundo funcionários da OIM, se o grupo não tivesse sido resgatado, morreria.

Capital

A organização informou que a maior parte dos imigrantes vivia em Trípoli, a capital líbia. O grupo de imigrantes reúne diplomatas e funcionários de embaixadas. Algumas informações da entidade se baseiam em dados do Crescente Vermelho ; organização humanitária que desenvolve atividades semelhantes às da Cruz Vermelha.

Segundo a OIM, a Líbia era um dos principais destinos de imigração no Norte da África. A estimativa, até antes da crise política, é a de que cerca de 1,5 milhão de imigrantes irregulares viviam em cidades líbias, a maioria oriunda do Egito, da Tunísia, do Sudão, Chade, Níger, além das Filipinas, do Sri Lanka, de Bangladesh, do Paquistão e da China.

As Nações Unidas confirmaram as informações. Para dar assistência aos imigrantes, a OIM informou que há necessidade de ampliar as doações. A entidade fez ainda um apelo à comunidade internacional para colaborar com os imigrantes.