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Grupo que será resgatado na Líbia está mais tranquilo, diz brasileira

Rio de Janeiro - Os cerca de 50 funcionários da construtora Queiroz Galvão, entre brasileiros e portugueses, devem deixar nesta quarta-feira (24/2) a cidade de Benghazi, na Líbia, que passa por uma série de protestos violentos contra o governo de Muammar Khadafi.

As informações são da jornalista Mariana Hansen, filha de um dos brasileiros do grupo. Segundo ela, a família (pai, madrasta e dois irmãos), que tenta deixar o país africano desde o final de semana, está se preparando para pegar um navio enviado pela construtora e pelo Itamaraty.

Para resgatar cerca de 150 brasileiros da Líbia, o navio partiu na tarde de ontem (23) da Grécia. A empresa não informa detalhes da operação para não prejudicar o resgate.

"Consegui falar com minha irmã agora pela manhã. Eles estão vindo. Já estão prontos. Quando falamos, estavam almoçando, se preparando para sair de casa. Estão apenas esperando o navio atracar no Porto de Benghazi. É só uma questão de horas", contou Mariana Hansen.

De acordo com ela, os funcionários da empresa estão reunidos na casa do responsável pelas operações da empresa no país, Marcos Jordão. "Estão todos mais tranquilos, mais confiantes", relatou a carioca.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, cinco aviões fretados por empresas brasileiras também vão resgatar funcionários que trabalham na Líbia. Além da Queiroz Galvão, atuam no país as construtoras Andrade Gutierrez e a Odebrecht, além da Petrobras.

Os dados indicam que estão no país africano entre 500 e 600 brasileiros - sendo a maioria empregados das construtoras. Todos estão bem, de acordo com as autoridades brasileiras.