Christchurch - Pelo menos 65 pessoas morreram no terremoto registrado nesta terça-feira (22/2) na segunda maior cidade da Nova Zelândia, Christchurch, anunciou o primeiro-ministro John Key.
"O balanço que tenho atualmente é de 65 mortos e pode ser revisado para cima. É uma tragédia absoluta para esta cidade, para a Nova Zelândia, para o povo do qual nos sentimos próximos", declarou o chefe de Governo.
O tremor de 6,3 graus aconteceu às 12H51 (20H51 de Brasília, segunda-feira) a cinco quilômetros da cidade e a apenas quatro quilômetros de profundidade, segundo o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS).
Vários tremores secundários foram registrados, o mais intenso deles de 5,6 graus
Christchurch, cidade de 340.000 habitantes, já havia sido abalada em 4 de setembro de 2010 por um terremoto de 7 graus, que não provocou mortes, apenas danos materiais consideráveis.
O campanário da catedral da cidade desabou e o edfício de seis andares da emissora de televisão regional ficou destruído.
De acordo com testemunhas, 30 pessoas estavam presas em um prédio de escritórios de quatro andares.
As ruas do centro estavam tomadas por escombros e os moradores andavam sem direção, alguns feridos.
"Não podia ser pior", declarou o prefeito de Christchurch, Bob Parker.
"Devemos nos preparar para um número de mortes significativo", disse.
"Não falamos de milhares, mas com certeza dezenas de pessoas não serão salvas", disse Parker.