Washington - Os Estados Unidos lamentaram, este sábado, a ausência de mulheres na comissão encarregada de propor as emendas à Constituição egípcia. "As mulheres se manifestaram pela mudança. Que estejam excluídas da comissão sobre a Constituição é motivo de inquietação", assegurou o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley, em sua conta no microblog Twitter.
O Conselho Supremo das Forças Armadas, à frente do Egito desde a renúncia do presidente Hosni Mubarak, nomeou uma comissão de juristas encarregada de emendar a Constituição em dez dias e se reuniu pela primeira vez na terça-feira.A comissão, composta por oito membros, é presidida por Tarek El Bechri, ex-presidente do Conselho de Estado e que conta com grande respeito no país.
Também inclui um advogado e ex-deputado do principal grupo opositor egípcio, a Irmandade Muçulmana, Sobhi Saleh. Uma associação de defesa dos direitos dos coptas criticou, ainda, a composição da comissão, ao denunciar a baixa representação dos cristãos.