Brasília ; O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, deve decidir ainda nesta segunda-feira (14/2) se serão retomadas as operações de resgate de mais dois reféns mantidos em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A última etapa da ação foi cancelada ontem (13), segundo o governo, porque os guerrilheiros deram orientações inadequadas para a libertação do militar do Exército Salim Antonio Sanmiguel Valderrama e do policial Guillermo Solórzano.
Por ordem de Santos, a comissão de alto nível do governo se reúne nesta segunda-feira para avaliar se há condições de retomar as operações. O delegado do governo colombiano Eduardo Pizarro, reclamou da atitude dos guerrilheiros e levantou dúvidas se há condições de manter a confiança neles. Pizarro lembrou que foi assinado um protocolo de segurança por todas as partes envolvidas no processo de resgate. As informações são da Presidência da República da Colômbia.
Na semana passada, houve duas etapas das operações, a última estava prevista para ser concluída ontem à tarde. Na última sexta-feira (11) foram libertados o vereador Armando Acuña e o militar da Marinha Henry López Martínez. Antes, foi resgatado o vereador Marcos Baquero, na quarta-feira (9).
Antes do desentendimento de ontem, Santos havia anunciado que mais 16 reféns deverão ser libertados em breve. O presidente informou também que vai intensificar o combate à ação das Farc ao deslocar mais de 2 mil militares para as áreas de atuação dos guerrilheiros.
Nas operações de resgate marcadas para última semana, o Brasil participou diretamente. A equipe é formada por 22 militares e dois helicópteros do Exército brasileiro, além de representantes do governo da Colômbia, do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, da ex-senadora Piedad Córdoba e integrantes da organização não governamental Colombianos e Colombianas pela Paz.
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