O governo da Turquia pediu às Forças Armadas do Egito, que comandarão o processo de transição, que transfiram rapidamente o poder para um governo democrático eleito. O comunicado do governo turco afirma que o país sempre apoiou a formação de um governo democrático no Egito e também o direito a liberdade do povo. O documento pede ainda que o Conselho Supremo das Forças Armadas haja de maneira responsável e que passe o governo ao novo presidente por meio de eleições justas e livres.
No Líbano, o Hezbollah felicitou os egípcios, por meio de um comunicado, pela "vitória histórica" com a renúncia do ex-presidente Mubarak. A organização política e militar considerou que a unidade do povo egípcio marcou ;o triunfo do sangue sobre a espada".
A da Liga Árabe, um dos principais movimentos de oposição a Hosni Mubarak, considerou uma mudança histórica o renúncia do ex-presidente, que já estava há 30 anos no poder. O secretário-geral da entidade, o egípcio Amir Musa, ressaltou sobre a importância de se chegar a um "consenso nacional" após a saída de Mubarak.
Musa chamou de ;revolução branca; as revoltas populares que provocaram a saída de Mubarak. Ele disse ainda esperar que num futuro próximo seja possível construir um consenso nacional.